terça-feira, 15 de janeiro de 2008

FATOS

Vocês se lembram da declaração do Perfumo?

"Además (es público y notorio y lo digo con todo respeto), la hinchada del Cruzeiro tiene una gran barra de homosexuales que sigue al equipo a todos lados y que nos perdonaba todos los errores."

"Além de tudo (é público e notório e eu o digo com todo o respeito), a torcida do Cruzeiro tem uma grande organizada de homosexuais que segue a equipe por todos os lados e nos perdoavam de todos os erros."

Fonte: http://www.ole.clarin.com/jsp/v4/pagina.jsp?pagId=01296237&fecha=20061024

Pois bem, que fique claro, somente estou TRANSCREVENDO a matéria. Leiam e guardem.



Revista Placar, edição 385, 9 de setembro de 1977.

http://rapidshare.com/files/79235215/Rapogay_-_Placar_1977_No385.zip.html

O arquivo acima, de 10 megas, possui 3 páginas da revista, em alta resolução para não dizerem que é edição. Coloquei a capa e as duas páginas da matéria entitulada "Mineiros de boca no mundo".

Ela descreve a ação da torcida do cruzeiro contra o time do Boca, combinando de soltar foguetes para não deixá-los dormir no dia anterior ao jogo.

Abaixo transcrevo alguns trechos para quem estiver com preguiça de ler na integra:

"A cena, os foguetes, a promessa, a explicação - tudo isso saiu da boca de um dos líderes da amena Torcida Jovem do Cruzeiro, espécie de Rapogay: um grupo de 50 pessoas que se vestem de azul - camisa - e branco - calça bem justinha:

(...)"Depois da zorra que vamos fazer de madrugada no hotel deles, repetiremos aquela festa do jogo com o Bayern: uns 350kg de talco e uns 50 sacos (...) de papel picado." Pág.16

Palavras de um dos lideres da Raposões Independentes: "- A Torcida Jovem é muito fresca. Não gostamos que eles se misturem com a gente no Mineirão. Ficam lá no seu lugar e, se algum passa para o lado de cá do placar eletrônico, para nosso território, leva pau." Pág.16

Legenda da foto (observem a mesma) "Torcida Jovem já faz planos". Acima dessa foto, outra que mostra o talco sendo jogado no Mineirão. Pág.16

Palavras de Aldair, chefe da Charanga do Cruzeiro: "- Olha, a torcida do Cruzeiro - diz Aldair - prefere mil vezes ganhar o Campeonato Mineiro em cima do Atlético a ser bicampeão da Libertadores vencendo o Boca. O que sustenta essa torcida é o Galo(...)" Pág. 17

E continua a matéria: "Mas ainda é torcida para lotar Mineirao, colorir arquibancadas, gerais e cadeiras, fazer muito barulho - talvez mais que antes. A torcida do Cruzeiro nunca foi exemplo de vibração - como é a do Atlético - e esse erro os líderes da Torcida Jovem, (...) vêm tentando reparar." Pág. 17

Diz Wellerson Silva, chefe da Camisa 12 e funcionário do Cruzeiro: "- O pessoal tem que compreender que o time precisa mais de nós quando está por baixo. Porém, é só levar o primeiro gol que todo mundo pára, fica sentado, calado." Pág. 17

Palavras de Milton Afonso Alvarenga, diretor da Torcida Jovem: "Se a gente tivesse a força da Gaviões da Fiel, seria diferente. Aquilo é torcida." Pág. 17


Agora dois parágrafos, que precisam ser transcritos na totalidade:

"Aí termina a moderação. E começa o fanatismo, com Edir Martins Ferreira, forte mulato de 35 anos, secretário de culinária - esse o seu título - dos Cardeais Celestes, grupo de velhos cruzeirenses que se reúnem semanalmente na sede do clube. Edir vai com tudo: juiz ladrão tem de apanhar, gringo insolente merece castigo. Junte-se Edir ao escuro e muito doido Pelé, da Torcida Jovem: ninguém pode com eles. Pelé já foi proibido de entrar no Mineirão: toda a polícia o conhecia de brigas homéricas. Edir só uma vez brigou, com uma atleticana. Fora isso, foi pura agitação.

- Entro no estádio e não paro. A gente tem que agistar, de ouriçar o time, de ganhar de qualquer jeito. Tempos atrás, aqui no Barro Preto, aquele gato do Valdir Rodrigues roubou o nosso dente-de-leite, a favor do Atlético. Esperou o Atlético empatar para acabar o jogo. Ah, menino: ele ficou um hora sem poder sair do gramado. Não entrei em campo para dar nele porque tinha uns soldados da PM com cassetetes deste tamanho. Vou agitar no jogo com o Boca. Se roubarem da gente, tem briga.
Pág. 17

Encerramento da matéria: "(...) De tal forma que os argentinos não saibam se o grito vem da Rapogay, dos Raposões, do que for.". Pág. 17

Clique aqui para ver a ENTREVISTA COM BALILA
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CHORA MARIAS, O CHORO É LIVRE

3 comentários:

Jonasoul disse...

Não consigo baixar mano manda aí pra mim no email jonas_cage@Hotmail. Com

Jonasoul disse...

Não consigo baixar mano manda aí pra mim no email jonas_cage@Hotmail. Com

Unknown disse...

Manda no meu email TB se puder essa do perfumo, há um temot atrás achei, mas acabei perdendo.....agora não encontro mais... Deibergalo@hotmail.com